Um dos elementos mais importantes para aumentar o tráfego e melhorar os seus números online, a velocidade do site é sem o menor sinal de incerteza um fator bastante relevante para o sucesso de todo e qualquer tipo de negócio na internet.
Duvida disso? Então saiba que quase metade dos usuários da rede esperam que uma página Web seja carregada dentro de apenas 2 segundos. Além disso, cada atraso de 1 segundo pode resultar em uma redução de 7% nas conversões.
Embora isso pareça um tanto quanto exagerado, não se discute o fato de que as pessoas não têm muita paciência com o tempo de carregamento das páginas.
De qualquer maneira, preparamos este artigo para apresentar 6 dicas para melhorar a performance e a velocidade do site. Continue a leitura e confira. Não perca!
1. Contrate uma boa hospedagem
Em primeiro lugar, contrate uma boa hospedagem. Por ser o local em que os dados e arquivos ficarão armazenados, esse deve ser um dos principais cuidados que se deve ter ao colocar o site no ar.
Faça essa escolha pensando mais na qualidade do que no preço. Avalie o custo-benefício visualizando a confiabilidade, a segurança e o desempenho do serviço, fatores que interferem diretamente na velocidade do site.
2. Utilize um CDN
A utilização de uma CDN deve ser considerada porque é capaz de otimizar a entrega das páginas fazendo com que os visitantes consigam acessá-las mais rapidamente.
Do inglês Content Delivery Network — “Rede de Distribuição de Conteúdo”, em português —, a CDN atua como uma espécie de intermediário entre a hospedagem e o servidor, bloqueando ameaças e limitando os bots abusivos e rastreadores.
Também pode servir como um cache de imagens, CSS e JavaScript (arquivos estáticos), repassando o tráfego para outros servidores.
Para facilitar o seu entendimento, os benefícios em utilizá-la incluem:
- redução da latência;
- proteção dos arquivos;
- otimização da experiência do usuário;
- diminuição da perda de pacotes.
Realize um teste com e sem uma CDN e você certamente verá as diferenças e vantagens ao adotá-la no que se refere à velocidade do site e à disponibilidade de suas informações.
O CloudFlare é um bom exemplo e um excelente serviço de CDN, possuindo servidores em todos os cantos do planeta. Outra solução bastante interessante é o Sitelock CDN.
3. Otimize as imagens
Pouco adiantará contratar uma boa hospedagem e utilizar uma CDN se você não otimizar as suas imagens. Por isso, evite deixá-las pesadas — caso contrário, demorarão muito para carregar.
Nesse contexto, imagens com 1mb são consideradas enormes. O ideal é compactá-las para algo entre 100kb. Se você estiver usando o WordPress, é possível adequá-las com a utilização dos plugins de otimização.
Quanto menores em “peso” (não tamanho, necessariamente) forem, mais rápido será o seu site. Vale ressaltar que quanto maior a sua velocidade, melhor ranqueado ele será.
Entenda que os buscadores como o Google têm essa questão com um dos fatores de ranqueamento: lembre-se de nomear as suas imagens com as palavras-chave no recurso “alt-text”.
4. Habilite o cache
Recurso empregue para impedir a sobrecarga do servidor, o cache do site deve estar sempre habilitado. E o porquê disso? A resposta: por que uma página em cache nada mais é do que uma reprodução idêntica da original, que foi “concebida” anteriormente e armazenada como um arquivo.
Ao habilitá-lo, as páginas não precisarão ser carregadas do zero como se fossem pela primeira vez, pois seus dados já estarão todos armazenados. Com isso, a velocidade do site será beneficiada, não há a menor dúvida.
Em termos práticos, o sistema cache habilitado permitirá que o seu site seja carregado sem ter que consultar o banco de dados, reduzindo, desse modo, uma possível sobrecarga do servidor e o seu tempo de carregamento.
5. Elimine recursos desnecessários
Outro ponto a salientar corresponde aos recursos do site. Sejam módulos ou plugins, todos ocupam espaço e acabam contribuindo de alguma forma para a rapidez com que as páginas carregam.
Aqui, a dica é simples: elimine tudo o que não for necessário, deixando somente o que é realmente importante. Nesse sentido, observe também a maneira com que os códigos são escritos.
Quanto mais “limpos”, melhor, pois isso facilita o carregamento do site. Se não for você (ou sua equipe) o responsável por revisá-los, peça para o serviço terceirizado avaliar uma possível otimização, procurando reduzir os arquivos para que o tempo de carregamento das páginas seja melhorado.
De um jeito ou outro, programas como o HTLM Compress ajudarão no trabalho de compactação.
6. Realize testes frequentes
E por último, mas não menos relevante, realize testes frequentes para assegurar que a velocidade do site está em dia com as exigências da internet. Tenha em mente que é só assim que você poderá ter um diagnóstico preciso acerca da sua performance.
Basear-se apenas no tempo de carregamento é um erro — até porque, dependendo da qualidade de conexão do dia (algo que pode ser variável), a demora pode ser pouca ou muita.
E fazer esses testes não é nada difícil, pois há uma série de ferramentas gratuitas justamente para realizar essa função. Para ilustrar, veja a seguir quais são as principais:
PageSpeed Insights
O PageSpeed Insights é provavelmente a mais conhecida e utilizada de todas. Afinal, quem é que não confiaria em um serviço do Google? Pois então, use-a a seu favor também. Para isso, basta apenas digitar a sua URL principal e aguardar a avaliação de velocidade.
A pontuação vai de 0 a 100. Quanto mais alta, menor será a quantidade de correções a fazer. O legal é que a ferramenta dirá quais são os erros a corrigir.
GT Metrix
Análise que observa cerca de 25 diferentes critérios antes de gerar sua nota de classificação, o GT Metrix a exibirá se baseando no percentual 0 a 100%.
Além desses, há ainda:
- Web Page Analyzer;
- Web Page Test;
- Pingdom Website Speed Test.
Por fim, não se esqueça de que a velocidade do site poderá tanto prejudicar quanto beneficiar o seu negócio. Por isso, mantenha-a rápida e consistente.
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