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Tire suas principais dúvidas sobre servidor na nuvem

Com uma infraestrutura poderosa e que pode ser física, virtual ou uma combinação das duas, um servidor na nuvem permite que os usuários processem altas cargas de trabalho e armazenem grandes volumes de informação.

De acordo com o Technopedia, existem dois tipos de servidor na nuvem: lógico e físico. O primeiro é entregue por meio da virtualização de servidores, processo em que um servidor físico é distribuído logicamente em dois ou mais servidores lógicos, cada um deles com o seu próprio sistema operacional, embora compartilhem os mesmos componentes (hardwares).

Já o segundo é entregue por completo, por isso, também é conhecido como servidor na nuvem dedicado. Em outras palavras, nesse modelo, utiliza-se todo o hardware para apenas um só usuário.

De qualquer maneira, este artigo foi preparado para responder às principais dúvidas em relação a um servidor na nuvem. A leitura é interessante e merece toda a sua atenção. Aproveite!

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Quais são as diferenças entre um servidor na nuvem e um local?

Um servidor na nuvem é aquele que, na verdade, é um conjunto de máquinas atuando em união, mas parecendo ser somente uma. Desse modo, em vez de ter que comprar equipamentos e alocá-los na sua empresa, você os contrata como um serviço.

Esse, por sua vez, proporcionará uma quantidade de máquinas na “nuvem” que seja adequada às demandas do seu negócio — ele é conhecido como IaaS (Infrastructure as a Service).

Por ser estruturado dessa forma, um servidor em nuvem oferece menos riscos de downtime e uma maior disponibilidade. Se alguma falha — ou problema — ocorrer em uma dessas máquinas, as outras assumirão a carga, fazendo com que os seus sites e/ou aplicações não corram o risco de sair do ar.

Os dados e documentos salvos na nuvem ficam hospedados em diversos servidores ao redor do planeta. Geralmente, eles são divididos em arquivos menores a serem distribuídos por essa rede, aumentando, assim, a segurança das informações — se um hacker invadir um servidor, só terá acesso a uma pequena parte dos dados.

Por outro lado, um servidor local é aquele que fica localizado na própria organização, podendo ser usado para os mais diferentes propósitos e possibilitando que se tenha um controle total acerca das suas configurações.

Quando se fala dessa solução, não se pode esquecer de dizer que a máquina será dedicada exclusivamente para as suas necessidades. Essa particularidade é o que faz dos servidores locais uma ótima escolha para todo e qualquer tipo de companhia que processe e precise armazenar grandes volumes de dados.

Porém, é importante estar ciente de que, ao optar por um servidor local, será necessário formar uma equipe interna para gerenciá-lo. A dificuldade, diante disso, é que as exigências envolvidas na gestão e manutenção das tecnologias (softwares e hardwares) requerem profissionais especializados.

Não o bastante, o espaço onde os equipamentos ficarão alojados deve ter seus elementos físicos e ambientais controlados. Como exemplo, podemos citar a obrigatoriedade de mantê-lo refrigerado (para evitar o aquecimento dos sistemas) e garantir a sua segurança (somente pessoas autorizadas poderão acessá-lo).

Outra questão a ressaltar é o fato de que os servidores locais costumam gerar uma série de contratempos, ficam obsoletos ao longo do tempo e acabam se tornando motivo de preocupação constante.

Isso ocorre porque, em caso de quedas, todos os sistemas “alimentados” por eles simplesmente param de funcionar, uma vez que não há a quem recorrer. Entre as principais razões por trás desse problema, estão a falta de profissionais qualificados e o reduzido tempo de vida útil dos equipamentos.

Em resumo, os custos e as dores de cabeça que implicam a sua gestão/manutenção não compensam a longo prazo, diferentemente dos servidores na nuvem, já que não exigirão praticamente nenhum cuidado por parte dos usuários.

Quais são os tipos de nuvem?

Quando falamos em computação em nuvem, para muitos leigos, pode dar a impressão de que se trata de uma única solução. Mas o cloud computing difere nos seus tipos de implementação, que pode ser pública, privada ou híbrida. Veja a seguir como funciona cada um.

Nuvem pública

A nuvem pública é aquela gerenciada por um provedor, que fica responsável pela administração da estrutura. Esses provedores oferecem planos referentes a recursos de computação em nuvem, servidores e armazenamento.

Nesse modelo, o gerenciamento dos softwares, hardwares, suporte e atualizações são de responsabilidade da empresa que provem os serviços, Já o contratante tem acesso aos seus recursos por meio de um navegador via internet.

Nuvem privada

Uma nuvem privada é aquela que pertence exclusivamente a uma empresa, podendo estar localizada em um data center local ou remoto. Todos os recursos de computação em nuvem, serviços infraestrutura são administrados por ela e mantidos em uma rede privada. Alguns provedores oferecem serviços de cloud computing para que as corporações hospedem as suas nuvens privadas e detenham total controle delas.

Nuvem híbrida

A nuvem híbrida, como o próprio nome sugere, é aquela em que há uma combinação entre a pública e a privada, ligadas por uma tecnologia que permite o compartilhamento de dados e aplicações entre elas. É um modelo bastante utilizado por empresas de maior porte, que têm uma boa infraestrutura de TI e uma equipe qualificada.

Assim, essas empresas ganham em flexibilidade e mais opções de implantação, otimizando a infraestrutura interna, aumentando a segurança e a disponibilidade dos sistemas, sem perder a capacidade interna.

É uma forma de ampliar a infraestrutura já existente, sem ter que investir pesado em equipamentos e pessoal. É também uma oportunidade para as empresas começarem a sua migração para a nuvem de forma gradual.

Quais são as vantagens dos servidores na nuvem?

Além do benefício da não necessidade de preocupar-se com o gerenciamento das máquinas, um servidor em nuvem também apresenta alguns pontos positivos, que serão abordados a seguir.

Economia de tempo e dinheiro

Um servidor na nuvem não exigirá de você compras de hardwares, instalações e configurações de software. Tudo isso será feito pelo provedor de hospedagem, ajudando-o a poupar tempo e dinheiro.

Escalabilidade

A escalabilidade também merece o seu destaque. Ao optar por um servidor na nuvem, você poderá adequá-lo às necessidades da organização quando bem entender, tanto para cima quanto para baixo.

Assim, à medida que o negócio cresce, a solução crescerá com ele. Caso seja necessário reduzir as operações, basta solicitar ao fornecedor IaaS a redução da carga.

Segurança reforçada

Todos sabemos que a segurança das informações é uma das principais prioridades das equipes de TI. Com um servidor na nuvem, ela será reforçada, pois as plataformas em cloud contam com avançados recursos de proteção, criptografia de dados e backups de rotina.

Acesso a partir de qualquer lugar

Não importa onde se esteja, os dados e aplicações abrigados nos servidores na nuvem poderão ser acessados em qualquer lugar. Os projetos e trabalhos podem ser desenvolvidos em diversos dispositivos, desde que se tenha uma conexão com a Internet.

Estabilidade garantida

Outro benefício importante é que um servidor na nuvem tem a sua estabilidade garantida. O tempo de inatividade é zero, mesmo durante os períodos de atualização e manutenção das máquinas, não interrompendo os fluxos de trabalho em nenhuma situação.

Melhor desempenho

Os servidores em nuvem contribuem para um melhor desempenho e, por consequência, para uma boa produtividade. Isso porque os serviços de computação em nuvem são executados em uma rede global de servidores, que utilizam as versões mais recentes de sistemas e hardware, garantindo mais velocidade e desempenho.

Isso leva a uma redução de latência e uma maior economia de escalonamento, permitindo que você elimine os gargalos ao determinar a necessidade da capacidade de sua infraestrutura.

Empresas que trabalham com sazonalidades têm duas opções: ou ficam no limite, correndo o risco de travar o servidor por excesso de requisições, ou com uma estrutura ociosa durante boa parte do ano, gerando custos sem dar retorno.

A computação em nuvem elimina essa necessidade, pois você poderá controlar todos os recursos de forma simples e de acordo com suas demandas, mantendo o desempenho fluido. É mais capacidade produtiva, menos gastos e menos preocupações.

Portabilidade

Algumas empresas mudam de lugar de ciclos em ciclos, como as da construção civil, por exemplo. Nesse cenário, ficar preso a um servidor comum é criar uma série de transtornos e despesas desnecessários.

Isso porque, ao adotar um servidor em nuvem, a corporação poderá acessar o sistema como se estivessem acessando a internet, de maneira descomplicada. Os acessos aos sistemas de gestão e aos dados corporativos poderão ser feitos de qualquer lugar, com qualquer dispositivo.

É claro que isso requer uma boa política de segurança, com um bom controle de acesso, firewall, utilização de VPNs, entre outras coisas. Como o acesso ao sistema é remoto, é necessário ter um bom controle sobre quem entra no servidor e até onde cada colaborador pode ir, de acordo com sua função.

A partir disso, é só usufruir da portabilidade e do ganho de produtividade que essa liberdade dará para os colaboradores, que poderão descolar de suas estações de trabalho e terem uma maior capacidade de resolver problemas a qualquer momento.

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E as desvantagens, quais são?

No que diz respeito às desvantagens, a maior parte delas é uma consequência não do servidor na nuvem em si, mas das formações de contratos ruins ou parcerias que entregam pouca qualidade nos serviços.

Depender de um provedor qualquer é um grande risco. Quando for escolher um fornecedor, vai a dica: dê preferência para aqueles que já são reconhecidos no mercado pela confiabilidade e eficiência das suas entregas.

Quais são as principais oportunidades que um servidor na nuvem entrega?

Muita gente ainda tem receio sobre a segurança e o desempenho de utilizar os servidores em nuvem em sua empresa. Mas não dá mais para fugir do cloud computing, pois essa tecnologia é um dos pilares da transformação digital e você certamente utiliza ela em seu dia a dia.

Desde o horário de expediente, quando você acessa os seus e-mails, edita documentos, faz conferências via Skype, até a hora do lazer, quando assiste aos seus filmes e séries favoritas via Netflix, está utilizando a computação em nuvem.

Não só as megaempresas multinacionais podem se beneficiar das vantagens que a nuvem oferece, muitas startups estão nesse momento se desenvolvendo graças ao cloud computing e sua empresa não pode ficar fora desse movimento. Veja a seguir alguns dos exemplos do que uma empresa pode fazer ao adotar um servidor em nuvem.

Desenvolver aplicativos e serviços

Ao optar por utilizar uma plataforma em nuvem você poderá criar, implantar e dimensionar aplicativos com agilidade. Com a escalabilidade que a nuvem oferece, sua empresa terá o controle de recursos, desempenho e segurança necessários para as suas demandas.

Focar em armazenamento, backup e recuperação

Utilizar a nuvem é uma forma mais econômica de proteger os dados de sua empresa em grande escala. A transferência dos dados será feita via web, de qualquer local ou dispositivo, mantendo os dados corporativos sempre salvos e centralizados.

Analisar os dados

A análise de dados tem se tornado uma das bases para a tomada de decisão nas empresas, e os servidores em nuvem dão a oportunidade para que as corporações implementem ferramentas com inteligência artificial para que os gestores consigam obter insights preciosos para nortear a gestão.

Transmitir áudio e vídeo

Com a nuvem a empresa tem a oportunidade de se comunicar diretamente com os seus clientes a qualquer hora e por qualquer dispositivo, fazendo streaming de vídeo ou áudio. Pode desenvolver soluções personalizadas para esses serviços e hospedá-los na nuvem para atender o mundo todo.

Vender planos de software sob demanda

Um servidor em nuvem te dá a oportunidade de criar um negócio online como SaaS — Software como Serviço. Você pode, desde atender a uma demanda regional, identificando oportunidades e criando sistemas para empresas da sua região, ou até mesmo criar um serviço global.

Neste post, vimos como a utilização de um servidor na nuvem pode ampliar o escopo de atuação de uma empresa. Isso porque, ao adotar essa solução, a corporação tem a oportunidade de reduzir custos, aumentar a produtividade e enxergar outros modelos de atuação, como streaming de vídeos e a venda de planos de software como serviço.

Se quiser saber mais e desejar entender qual o melhor serviço para a sua empresa, veja quais são os tipos de servidores a considerar!