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Domínio

Registros DNS: saiba o que são e quais seus tipos

Você sabia que existem diferentes tipos de registros DNS? Isso mesmo! Apesar de todos terem a mesma atribuição, que é converter nomes para endereços de IP, cada um deles tem suas próprias particularidades.

De maneira geral, podemos dizer que o DNS — sigla em inglês para Domain Name System e que em português significa Sistema de Nome de Domínios — funciona como uma espécie de tradutor. É ele que permite que você digite um endereço na barra de endereços de um navegador, como www.meusite.com.br, e seja direcionado para um site e não para um conjunto de números e pontos.

Para que você conheça mais sobre os diferentes tipos de registros DNS, listamos os principais deles e explicamos as suas funções. Quer saber mais sobre o assunto e entender como eles funcionam? Então, é só seguir a leitura. Vamos lá?

A

O registro DNS A, também conhecido por alguns como hostname, é o registro central de um DNS. Isso quer dizer que ele faz a ligação de um domínio ou um subdomínio a um endereço de IP.

Trata-se, portanto, de um tipo de registro que cumpre bem o papel geral de um DNS, que é servir como um tradutor de códigos da linguagem de programação para as imagens e textos que vemos ao acessar um site.

CNAME

O CNAME, termo que significa Canonical Name, é uma espécie de redirecionamento do DNS do tipo A. Ele é utilizado para fornecer nomes alternativos para diferentes serviços acessados de uma mesma máquina.

De forma bem simplista, o CNAME funciona como se fosse um apelido dado ao registro A, pois ele permite fazer a correspondência por meio de pseudônimos.

MX

MX significa Mail Exchanger e é uma forma de registro DNS em que é possível especificar mais do que um tipo de endereço. Ele é utilizado principalmente por servidores de e-mail e permite que seja formada uma lista que segue uma ordem de prioridade de entrega.

Desse modo, é possível que haja alternativas, como se fossem diferentes caminhos, quando um e-mail é enviado por um remetente e precisa chegar até um destinatário.

Quando você envia um e-mail para email@meusite.com.br, por exemplo, o sistema pergunta ao servidor do endereço, no caso o meusite.com.br, qual é o servidor de domínio que ele utiliza, ou seja, qual é o seu MX. A mensagem é enviada somente após o recebimento dessa informação.

NS

O Name Server ou NS é um servidor de domínio, ou seja, é ele que especifica os servidores de DNS para outros domínios ou subdomínios.

Desse modo, é obrigatório que pelo menos dois NS sejam criados para cada domínio específico. Esse trabalho é feito geralmente quando os domínios são registrados para uso. Normalmente são exigidos um NS principal e outro secundário.

PTR

O PTR, abreviação de Pointer, é o tipo de registro DNS que aponta para um domínio reverso a partir de um endereço de IP.

SRV

SRV é uma abreviação para Service. Trata-se do tipo de domínio em que é permitido definir diferentes localizações de serviços, o que também inclui as suas portas e os seus protocolos.

O SRV serve para demonstrar que os servidores podem suportar diversos tipos de serviços, seguindo um mesmo protocolo baseado para os endereçamentos. É o que acontece quando um mesmo registro suporta aplicações de site e e-mail, por exemplo, utilizando os domínios MX, conforme já explicamos.

SOA

Start Of Authority é o tipo de domínio que identifica as chamadas respostas autoritárias dos domínios. De maneira geral, o SOA é o responsável pelo domínio como um todo.

É a partir dele que os sistemas conseguem identificar informações importantes, tais como a replicação e o número serial da zona.

AAAA

Os DNS do tipo AAAA cumprem exatamente a mesma função dos do tipo A. Eles foram criados apenas porque a internet se expandiu muito e já não há mais como controlar a imensa quantidade de números de IP existentes.

Para que esse problema fosse solucionado e os sites e e-mails não fossem prejudicados, foi criado o DNS AAAA, que direciona os usuários para um endereço chamado de IPv6.

SPF

O SPF, ou Sender Policy Framework, é um tipo de DNS que objetiva controlar e identificar e-mails falsos, evitando problemas como spam ou fraudes, como quando uma pessoa mal-intencionada envia mensagens para outras em nome de uma empresa, por exemplo.

Para isso, o SPF possibilita que o administrador de um domínio defina quais endereços de IP ou quais máquinas podem enviar mensagens utilizando o protocolo da empresa. Assim, o envio de e-mails só pode ser feito pelos sistemas da companhia.

TXT

O Text, abreviado por TXT, é complementar ao SPF, permitindo a inclusão de um texto curto, como um hostname. Exemplo disso são as chaves públicas que podem ser aplicadas em um servidor de e-mail.

A partir disso, é possível validar um e-mail, como se ele tivesse origem em um domínio autorizado.

HINFO

O e-mail do tipo HINFO é um campo em que se torna possível descrever o tipo de material e o sistema de exploração de um host. Ele é utilizado para registrar informações que possam ser úteis para os profissionais de TI que administram o DNS, porém não são visíveis ao usuário final.

É preciso ter cuidado, no entanto, para evitar que sejam registrados dados que possam ser interceptados por hackers, que utilizam essas informações para desenvolver atividades de má-fé com os endereços da empresa ou então prejudicar a organização de alguma forma.

Percebeu como os diferentes tipos de registros DNS apresentam funções distintas? Conhecer suas particularidades é muito importante para a área de TI das empresas, uma vez que, caso ocorra algum problema, fica mais fácil identificar logo o que está acontecendo e providenciar uma solução prática e rápida.

O conhecimento é a peça-chave para que erros sejam evitados no setor de tecnologia da informação. Por isso, recomendamos também a leitura de nosso artigo “Conheça 7 erros de TI que interferem no desempenho de sites”. Assim você fica bem informado e evita cometê-los na sua empresa. Não deixe de conferir!