Foi o tempo em que a equipe de TI dentro das empresas serviam como mero apoio operacional, que tinha como objetivo manter os computadores funcionando. Com as corporações migrando rumo à transformação digital, as infraestruturas de TI passaram a ter um papel preponderante para o bom andamento dos negócios, ou seja, cada vez menos há espaço para infraestruturas obsoletas, inseguras e de baixo desempenho.
Nesse cenário, para atingir o seu máximo potencial produtivo, pode ser necessário fazer uma reestruturação de TI dentro da empresa, com identificação dos pontos de maior vulnerabilidade. Neste post, trazemos os 5 principais pontos que devem ser analisados e que servem como sinal de que está na hora de dar um upgrade na sua infraestrutura de TI. Confira!
1. Utilização de software defasado
Os softwares desatualizados, além de apresentarem desempenho abaixo do necessário para uma boa produtividade e funcionalidades obsoletas, podem trazer problemas de segurança, se tornando porta de entrada para ataques e invasões. Isso porque, boa parte das atualizações que os desenvolvedores criam tem como foco a resolução de vulnerabilidades de segurança, que são de conhecimento dos criminosos virtuais.
Para evitar esses problemas, é de suma importância que a empresa automatize as atualizações dos softwares corporativos, ou opte por soluções em nuvem, no modelo SaaS. Nesse modelo, a gestão do software, incluído a sua atualização, fica por conta do provedor e são realizadas de forma automática, no momento em que são disponibilizadas
Como tem acesso aos dados de seus clientes, o provedor pode agendar as atualizações para os momentos de menor tráfego no sistema, evitando, assim, causar problemas de produtividade nas empresas.
Além disso, o uso de softwares do uma solução SaaS, garante que a empresa tenha sempre as funcionalidades mais modernas, pois os desenvolvedores estão constantemente avaliando os dados referentes a utilização das aplicações e buscando oportunidades de melhoria com base nas demandas de seus clientes.
2. Presença de hardwares antigos
Os hardwares antigos são considerados “inimigos da produtividade”, pois não dão conta das aplicações mais modernas, que exigem uma capacidade de processamento maior. Ao insistir com esses equipamentos, achando que está economizando, a empresa perde boa parte de seu potencial competitivo, pois não estará explorando o seu máximo potencial produtivo.
Uma boa solução para acelerar a evolução de sua infraestrutura de TI é por meio de uma virtualização completa, migrando todos os recursos para a nuvem. Com isso, a empresa passa a contar com tecnologia de ponta, de forma remota, ou seja, sem se preocupar com upgrades e manutenções.
Com as tecnologias atuais, toda a infraestrutura de uma empresa pode ser realizada, incluindo os desktop. Dessa maneira, a empresa garante que trabalhará sempre com os recursos computacionais necessários para produzir o máximo possível com sua equipe atual. Além disso, a virtualização facilita a adoção do modelo de trabalho híbrido, pois os colaboradores passam a ter a possibilidade de acessar ao seu desktop virtual de qualquer lugar.
3. Problemas de armazenamento de dados
A produção de dados nas empresas cresceu de modo exponencial nas últimas décadas e nem todas se preparam para receber um volume tão grande de informações. O resultado é a limitação no armazenamento das informações, que pode atrapalhar as estratégias de buscas por insights por meio da análise das informações. Além disso, a limitação de armazenamento pode prejudicar o desempenho das aplicações.
O custo para fazer upgrades em uma infraestrutura física costuma ser alto. Além disso, para implementar e gerir tal infraestrutura, a empresa precisará de mais espaço físico e de aumentar a sua equipe de suporte interna. Uma solução para resolver esse problemas de armazenamento é com a adoção de um servidor dedicado remoto, por meio de um provedor de qualidade.
Assim, você terá uma implementação rápida, passará a contar com um provedor pronto para prestar um suporte de qualidade e poderá escalar sempre que houver necessidade de mais recursos computacionais, sem se preocupar com a aquisição de novos hacks, servidores, periféricos e espaço físico.
4. Problemas frequentes de segurança
Quando a empresa passa por problemas constantes de segurança, é um sinal de que algo está errado com sua infraestrutura de TI. Nesse cenário, é importante contar com profissionais qualificados para “passar um pente fino na infraestrutura de TI”, para mapear as vulnerabilidades e criar estratégias para saná-las.
Lembrando que os problemas de segurança podem ser causados por uma série de fatores, que vão desde falhas humanas, até o uso de software desatualizados. Além disso, com as novas leis de proteção de dados, como a LGPD, as empresas que trabalham captando e tratando dados pessoais de clientes não podem correr riscos de perder esses dados, pois as sanções podem ser pesadas.
5. Aumento de gastos com reparos
Com a transformação digital e o aumento da dependência das empresas em relação às suas soluções tecnológicas, o modelo de gestão de TI reativo, em que os profissionais esperam um problema acontecer para agir não é mais viável. É importante adotar um modelo proativo, com monitoramento remoto e automação, para que os problemas sejam identificados e tratados antes de se tornarem uma bola de neve.
Uma infraestrutura de TI, quando começa a depender mais do reparo corretivo do que o preventivo, está obsoleta e precisa ser atualizada. Mais uma vez os servidores remotos ganham espaço, pela sua facilidade de aquisição, migração e escalabilidade.
Esperamos que, após a leitura deste post, você possa dar os primeiros passos rumo a sua reestruturação de TI. Se antigamente essa reestruturação era lenta, cara e burocrática, com a evolução e barateamento de tecnologias, como a computação em nuvem e aumentar a capacidade de banda larga, o acesso a servidores dedicados remotos, que permite a virtualização de toda a infraestrutura de TI, se tornou acessível.
Para que essa reestruturação seja feita de maneira correta, e dê os resultados esperados, é de suma importância que a escolha do provedor seja feita de maneira criteriosa, avaliando os planos oferecidos e as referências de clientes. Alguns provedores oferecem testes gratuitos de 30 dias, para que você avalie na prática os serviços prestados, inclusive o suporte, tão importante quando o assunto é acesso remoto.
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