O Red Hat OpenShift é uma plataforma open source que tem como finalidade principal auxiliar no processo de orquestração de containers tendo como base os Kubernetes e containers Linux, de forma independente em relação ao local onde os containers serão executados. Um dos grandes diferenciais da plataforma OpenShift é a sua plataforma desenvolvida para a melhor usabilidade, com uma interface amigável e intuitiva.
A partir dessa interface, o usuário tem a possibilidade de controlar todo o ciclo de vida de sua aplicação baseada em containers, do deploy até a sua efetiva execução. Todo esse processo é facilitado pela integração facilitada com outras ferramentas e SDKs compatíveis com as mais diversas linguagens de programação. Essa característica torna a plataforma OpenShift útil não apenas para o gerenciamento de containers, como para a gestão de todo o ciclo de vida de uma aplicação.
Quer conhecer a fundo o Red Hat OpenShift? Continue lendo!
Como funciona o red hat OpenShift?
O funcionamento do OpenShift é baseado em camadas que são responsáveis por cada funcionalidade da plataforma. A base do openshift são os clusters baseados em Kubernetes. Nesses clusters, os componentes que formam a plataforma são organizados em formatos de microsserviços. Esses componentes são alocados dentro do núcleo de estrutura, em um nó master. Os componentes que se destacam são:
API/Authenticator
É a partir desse componentes que são disponibilizados o controle de acesso às APIs do Kubernetes e do OpenShift, sendo um processo de autenticação baseada em certificados SSL e no padrão OAuth.
Data Store
O Data Store que viabiliza o armazenamento de estados e demais informações a respeito dos componentes do OpenShift. Para que esse processo seja executado, a plataforma, para fazer o armazenamento desses dados, utiliza o etcd, que nada mais é do que uma estrutura de armazenamento com base em chave/valor.
Scheduler
Esse componente é responsável pela distribuição de cargas de trabalho entre os nós dos clusters dos componentes da plataforma OpenShift. Por ter esse papel agregador, o Scheduler se impõe como um dos principais componentes da plataforma.
Management/Replication
Esse é o mecanismo responsável por toda a replicação e coleta de informações a respeito dos componentes e demais elementos que formam o cluster. Ele funciona em ciclos de coleta de dados e atualização do estado dos componentes, fazendo o armazenamento desses dados no etcd — Data Shore.
Todos esses processos são controlados por meio do controllers, que dentro do OpenShift são representados por:
- replication controller;
- endpoint controller;
- namespace controller;
- service account controller.
Um ponto importante a ser ressaltado, é o fato de que as informações que são coletadas pelos controles são refletidas na API que fica exposta pelo nó master. Isso também acontece com os comandos que são dados nas APIs do OpenShift e do Kubernetes.
Quais são as vantagens do Red Hat OpenShift?
Agora que já entendemos a parte conceitual a respeito do Openshift, vamos entender quais são as vantagens práticas que essa plataforma oferece. No momento, o Red Hat OpenShift atua apenas como Plataforma, ou seja, é uma solução PaaS, mas a tendência é que haja uma expansão para que ela atenda outros modelos, como o IaaS. Veja abaixo quais são os benefícios práticos dessa plataforma:
- reduz o tempo de desenvolvimento, escala, hospedagem e entrega de aplicação na nuvem;
- contribui para a unidade da equipe de TI a partir da redução de burocracias;
- contribui para redução de falhas operacionais, que resulta em maior disponibilidade do sistema;
- possibilita a criação de um ambiente de teste, além de agilizar o processo de classificação de tarefas;
- a equipe de TI, com a redução de burocracias passa a ter mais tempo disponível para se dedicar a atividades mais estratégicas;
- amplia o poder de processamento dos servidores da empresa;
- contribui para um melhor aproveitamento dos recursos computacionais;
- por consumir menos recursos, o resultado prático é uma provável redução de custos;
- o ciclo de atualização se torna mais rápido;
- agrega flexibilidade ao sistema;
- possibilita automatizar funções.
Qual é a relação entre o OpenShift e o OKD?
OKD é uma sigla para — Origin Kubernetes Distribution — que nada mais é do que uma distribuição do Kubernetes, e que foi desenvolvido pela Red Hat para alinhar a distribuição Kubernetes aos processos tradicionais em ambientes baseados em nuvem. Nesse escopo abrange as aplicações de processos contínuos delivery/continuous integration e aplicações multi-tenancy.
A partir desse conceito podemos dizer que OKD não é concorrente do OpenShift, pelo contrário, o core do OpenShift é justamente o OKD. É isso mesmo, a estrutura baseada em Kubernetes que a plataforma OpenShift utiliza é a OKD. Você tem a escolha de utilizar a OKD de maneira direta, passando ou não pelo OpenShift
Como implementar o Red Hat OpenShift na empresa?
A plataforma OpenShift costuma ser utilizada por empresas que já trabalham com algum modelo de software. Para que a estratégia funcione de maneira adequada, é importante haver uma mudança cultural na corporação. Isso porque, estamos falando de um processo que exigirá migrações de aplicações de softwares hospedados em nuvem ou em outro ambiente que não apresenta o formato OpenShift.
Nesse cenário, a equipe deverá estar qualificada para realizar as formatações necessárias nos softwares para que eles se tornem compatíveis com a plataforma. Depois desse processo de implementação, será necessário um gerenciamento eficiente, que demanda tempo de DevOps interno para dar conta das várias maneiras de operar a plataforma. Se a empresa não contar com essa equipe interna, uma boa alternativa é a terceirização.
Esperamos que após a leitura deste post você tenha entendido o que é Red Hat OpenShift e a importância dessa plataforma para a evolução do trabalho das equipes de desenvolvimento. Os projetos de software estão cada vez mais alinhados às estratégias de entregas contínuas e atualizações ágeis e isso demanda a utilização de plataformas que desburocratizam e agilizam os trabalhos.
Para que todos os benefícios relacionados ao desenvolvimento e gerenciamento de softwares utilizando Kubernetes, OKD e OpenShift sejam alcançados, é importante contar com boas infraestruturas, que estejam ambientadas em servidores seguros e eficientes.
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