Como um fenômeno global e descentralizado, é importante que os mecanismos que permitem o funcionamento da internet sejam padronizados. Isso porque estamos falando de máquinas dos mais diferentes tipos e de marcas que estão interconectadas nos 4 cantos do mundo e precisam se comunicar de forma rápida e simplificada.
Nesse cenário, entram em cena os protocolos de rede, que viabilizam a comunicação nas mais diversas camadas tanto em relação à internet, quanto às redes fechadas, sejam elas corporativas e domésticas. Neste post, vamos explicar melhor o que são protocolos de rede e quais os tipos mais utilizados para a comunicação digital nos dias atuais. Confira!
O que são protocolos de rede?
Podemos defini-los como um conjunto de diretrizes que possibilitam que as máquinas conectadas a uma rede se comunicarem entre si. Se você consegue, por exemplo, enviar mensagens, fazer requisições a servidores, baixar arquivos ou executar qualquer ação interativa na internet, faz isso utilizando algum protocolo de rede (mesmo sem saber).
A criação desses protocolos tem o intuito de tornar universal a linguagem de comunicação entre os milhões de aparelhos conectados à internet. Imagina só se cada país, cada fabricante ou cada software tivesse o seu próprio protocolo de rede. A comunicação ficaria limitada, e você teria que utilizar softwares extras para fazer as “traduções”, que atravancariam a comunicação e prejudicariam o desempenho.
É bem parecido com o que acontece com os idiomas falados. Por exemplo, com o português, nos comunicamos com pessoas de Portugal, Angola e demais países lusófonos. Porém, se aprendermos o inglês, é bem provável que dialoguemos com muito mais pessoas de vários lugares do mundo, ou seja, o inglês é o melhor “protocolo” para quem quer trocar informações a nível internacional sem precisar de um “tradutor”.
Quais são os elementos-chave dos protocolos de rede?
Os protocolos de rede são estruturados em três elementos-chave, que são:
- sintaxe — referente ao formato dos dados e à maneira como eles serão apresentados, ou seja, servem para definir a função que cada posição de byte tem em relação à funcionalidade da mensagem;
- semântica — é o que dá sentido à mensagem, ou seja, o significado do conjunto sintático que faz parte do protocolo;
- timing — as mensagens precisam ser trocadas em tempo real, ou seja, na elaboração dos protocolos, é necessário definir uma velocidade aceitável para a transmissão dos pacotes.
Quais são os principais tipos de protocolos de rede?
Agora que já entendemos o que são protocolos de redes e os principais elementos que formam essas estruturas, vamos conhecer quais são os mais utilizados na internet nos dias de hoje. Acompanhe!
IP — Internet Protocol
IP é uma sigla bastante conhecida por quem utiliza a internet regularmente. É o protocolo que padroniza a maneira como os dados serão enviados para outro dispositivo na mesma rede. Ele é responsável pelo endereçamento e pelo envio dos pacotes TCP.
TCP/IP
É uma sigla para Transmission Control Protocol, ou protocolo e controle de transmissão, em português. O TCP é responsável pela divisão dos dados que serão enviados em formatos de pacotes para o dispositivo de destino, tornando o processo padronizado.
HTTP E HTTPS
Outro protocolo bastante conhecido até mesmo pelo público leigo que acessa a internet diariamente, o HTTP — Hypertext Transfer Protocol, Protocolo de Transferência de Hipertextos — está presente na barra de endereço de seu navegador e foi criado para a padronização do acesso a WWW — World Wide Web, por Tim Berners-Lee, considerado o pai da internet moderna.
O HTTPS é uma evolução que acompanha a necessidade de proteção do volume cada vez maior de dados com segurança e criptografia de ponta a ponta. É associado a páginas que apresentam certificados de segurança SSL válidos. Esses certificados já são quase obrigatórios para que um site rode nos principais navegadores sem exibir um alerta de segurança.
FTP
O FTP — File Transfer Protocol, ou Protocolo de Transferência de Arquivos — é mais conhecido entre os desenvolvedores e os administradores de sites. Ele é utilizado para a padronização das transferências de arquivos pela internet, sendo muito utilizado para o envio de pacotes de arquivos para a criação de sites e para o seu servidor de hospedagem.
Um ponto importante a ser ressaltado em relação ao FTP é que esse protocolo possibilita apenas o envio e o recebimento dos arquivos. Para a leitura de decodificação dos dados, são necessários outros softwares.
SSL
Tivemos uma pequena introdução sobre o SSL — Secure Sockets Layer — no tópico sobre HTTPS. Do que se trata esse protocolo? Ele possibilita a confirmação da identidade do superior onde o site está hospedado, atestando a sua confiabilidade.
SMTP
O Simple Mail Transfer Protocol, protocolo para a transferência de e-mail simples em português, como o próprio nome sugere, possibilita o envio de mensagens à rede, atuando como uma espécie de roteador do correio eletrônico.
IMAP
É sigla para Internet Message Access Protocol, ou Protocolo de Acesso ao Correio da Internet. É por meio dele que é possível a manipulação de caixas postas de maneira remota como se fossem locais.
POP
O Post Office Protocol, ou Protocolo dos Correios, é utilizado para o recebimento de mensagens via e-mail. A diferença entre POP e IMAP está no fato de o primeiro permitir o acesso a apenas uma caixa de e-mail, enquanto o segundo possibilita o acesso a várias.
MIME
Multipurpose, Internet Mail Extensions, ou Extensões Multifunção Para Mensagens de Internet, é um protocolo que possibilita a utilização do e-mail para trabalhos em multimídia.
Esperamos que, após a leitura deste post, você tenha entendido o que são protocolos de rede e a importância deles para a padronização da internet enquanto rede mundial de computadores. O conhecimento desses protocolos é de suma importância para os profissionais de TI que precisam fazer o monitoramento desses padrões, afinal é preciso garantir o bom desempenho dos sites, além da confiabilidade e da segurança dos dados.
Para tudo isso, é necessário contar com um bom ambiente para a hospedagem e o gerenciamento de sites e aplicações web. Para ter acesso a esse tipo de estrutura, busque um bom provedor, como a ValueHost, que oferece o ambiente ideal para o seu projeto com 30 dias grátis para você testar.
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