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Dicas

Como melhorar a experiência do usuário em seu site? Confira 8 dicas

É sempre muito bom acessar o Google Analytics e verificar que a audiência do seu site está em alta, não é verdade? Seja qual for a razão da existência da sua página — vendas, geração de leads, institucional — quanto mais visitantes, melhor. O aumento no volume de visitas não é algo tão simples de ser alcançado. É necessário investir tempo na geração de conteúdo e na correta estruturação do código para atrair visitas orgânicas.

Em muitos casos a compra de mídia também é uma opção utilizada. Porém, quando você observa o número de visitas no Analytics, também precisa ficar ligado em outras métricas: a taxa de rejeição e as principais páginas de saída do site. Ocorre que muitas vezes as pessoas investem tempo e dinheiro na aquisição de visitantes e esquecem de “arrumar a casa” para recebê-los.

Para evitar esse problema, você deve sempre procurar melhorar a experiência do usuário no seu site. Aqui vão algumas dicas para que você possa fazer isso.

1. Arquitetura de Informação

Antes que a interface do seu site seja criada pelos designers, existe uma etapa muito importante do processo de desenvolvimento, muitas vezes não contemplada no projeto: a arquitetura de informação.

Ela consiste em um planejamento geral da estrutura e das relações entre as páginas do site para criação de um sistema de navegação lógico e intuitivo. Ela é muito importante para orientar o trabalho dos designers, evitando que os elementos sejam distribuídos sem critério ou obedecendo a critérios sem embasamento.

A função do design, de forma geral, está muito relacionada a aspectos como ergonomia e facilidade de uso de um produto, no caso, um site. Entretanto, além desses pontos, para que uma página seja eficiente e alcance seus objetivos.

É preciso um planejamento que vai além do design propriamente dito, e envolve aspectos estatísticos e científicos para embasar decisões sobre o layout de cada página e também da navegabilidade do site como um todo. Para isso utilizamos a arquitetura de informação.

2. Ergonomia

A experiência dos usuários dentro do seu site deve ser o mais confortável possível. Isso colabora para que o visitante possa ficar mais focado no seu conteúdo e mais propenso à conversão. Alguns fatores ergonômicos colaboram diretamente para isso.

O conforto na leitura, por exemplo, é essencial. Utilize um layout clean e bem organizado. Use cores de forma equilibrada, ilustre com fotos e mantenha um espaçamento agradável entre as linhas do texto. Evite parágrafos de texto justificados, pois as palavras se transformam em um bloco, o que desestimula a leitura.

Utilize alto-contraste entre as cores. Se o fundo da sua página é branco, utilize texto preto ou outra cor bem escura. Nada de cinza ou outras cores claras. Evite também utilizar um corpo de fonte muito reduzido. Para os textos, 14pt é um bom número.

Os títulos devem ser maiores, de acordo com o nível de importância. Seja criterioso na utilização de recursos como o Flash, que não são lidos por todos os dispositivos e dependem de plugins externos para funcionar. Músicas tocando automaticamente, nem pensar.

3. Facilidade de uso

Sua interface deve ser projetada para ser compreendida pelos mais diversos tipos de visitantes, especialmente no que tange à familiaridade com a internet. A experiência do usuário é algo totalmente particular e pode ter enormes variações.

Uma dica é seguir as lições que Steve Krug apresenta em seu livro “Não Me Faça Pensar”, uma referência mundial sobre usabilidade na web. Tudo deve ser tão simples e óbvio quanto possível, para que qualquer ação se torne elementar para usuários de todos os tipos.

Quanto menos o visitante precisar raciocinar para utilizar o seu site, melhor. Você deve analisar os elementos de uma página sob essa ótica, e assim torná-los mais intuitivos. Exemplos:

  • prefira termos de fácil compreensão à linguagem rebuscada;
  • utilize frases e parágrafos curtos;
  • faça com que os menus sejam destacados e facilmente acessíveis;
  • deixe claro que um link é um link (palavras sublinhadas são diretamente reconhecidas como tal);
  • não tenha medo de utilizar redundância para elementos importantes da página.

É muito importante não tentar “reinventar a roda” em suas páginas. Convenções (como os links sublinhados) são amplamente reconhecidas e são uma das melhores formas de facilitar a vida dos visitantes. Você também deve definir padrões e mantê-los por todo o seu site, pois isso facilita a compreensão dos elementos.

4. UX Research

De acordo com a Interaction Design Foundation, UX Research pode ser definido como a investigação sistemática dos visitantes de um site, por meio de pesquisas, analisando os seus requisitos, para buscar insights que colaborem para a otimização do processo de UX — User Experience.

Estamos falando de uma pesquisa que utiliza uma série de técnicas, metodologias e ferramentas para encontrar gargalos, determinar fatos e chegar a conclusões. Com essas informações, o administrador pode aprimorar a sua tomada de decisão.

É uma maneira concreta de identificar um problema, confirmar ou descartar uma hipótese e identificar quais são as principais demandas do público-alvo, com a coleta de diferentes contextos e pontos de vistas, que contribui para a melhora na experiência do usuário.

5. Growth hacking

Podemos definir growth hacking como uma maneira de trabalhar o crescimento de seu negócio, tendo como base a elaboração de boas práticas baseadas em experimentos e hipóteses. No entanto, não estamos falando que o gestor terá um insight genial que alterará os paradigmas de resultado do seu site. O growth hacking é pautado em alguns parâmetros, como por exemplo:

  • direcionar os seus esforços para o problema principal;
  • idealizar as melhorias que atinjam esse direcionamento, priorizando as melhores ideias;
  • estipular uma maneira mais simples de testar essa nova ideia e fazer a aplicação;
  • absorver os sucessos e insucessos como forma de aprendizado;
  • utilizar esse aprendizado para a geração de novos testes.

Mesmo parecendo mais com uma metodologia, o administrador precisa refletir sobre a ordem lógica das coisas. Essa linha de raciocínio não precisa ser complicada ou inovadora, apenas ser executada com disciplina.

6. Teste A/B

Um teste A/B consiste na divisão do tráfego de um determinado site em duas versões, principalmente quando o administrador está implementando uma estratégia nova. Nesse cenário, ele pode direcionar parte do tráfego para a versão atual do site e outra parte para a nova, com as modificações. Depois, faça algumas modificações na página que teve o maior engajamento ou conversão, para avaliar o novo cenário.

A grande vantagem dos testes A/B são os feedbacks entregues em tempo real, que podem ser mensurados com bastante precisão, pautado em dados, e não em intuições. Não estamos falando de uma pesquisa simples, em que a pessoa, por indução, pode responder uma coisa e fazer outra, estamos falando de fatos consolidados.

Como as diferentes versões são implementadas de maneira aleatória e ao mesmo tempo, reduz-se consideravelmente o risco de fatores externos influenciarem os resultados.

Outro benefício da utilização do método A/B é que ele pode ser utilizados em vários canais de comunicação que você tenha com os seus usuários, como a formatação dos anúncios do Google Ads, nas redes sociais, landing pages e em inúmeros processos dentro de um site.

Você poderá utilizar um teste A/B nas situações em que haja a necessidade de otimizar alguma métrica relativa a algo que o administrador deseja melhorar, seja quantidade de cliques, geração de leads, acessos, aberturas, engajamento etc.

7. Heatmap

Um Heatmap — ou mapa de calor — é um relatório criado por ferramentas automáticas que tem como referência tornar os dados mais inteligíveis. É uma técnica bastante utilizada no marketing digital para rastrear o caminho feito pelo usuário com o mouse durante a sua navegação em uma página de conversão, para entender o seu comportamento.

Para que você entenda melhor o Heatmap, vamos a um exemplo. Suponhamos que você administre um e-commerce. A sua loja virtual apresenta uma boa velocidade de carregamento, design responsivo e intuitivo, mas você não consegue atingir os resultados esperados.

Para analisar a situação, você instala um software de heatmap para identificar o comportamento do usuário em seu site. Com o relatório criado, você identifica em que áreas da página em que o usuário passa o mouse. É evidente que o mapa de calor é uma representação que mostra uma média baseada na coleta desses dados

Os locais em que o usuário deixou o cursor por mais tempo estarão representados por cores mais quentes, como o vermelho, laranja e o amarelo, formando um degradê. Em alguns pontos haverá uma regressão para cores mais frias, indicando uma redução gradual de interesse do cursor, com cores mais frias, como azul e verde.

Com esses resultados em mãos, você deverá tomar as ações que aumentarão o resultado de sua loja virtual. Nos locais em que o usuário passou a maior parte do tempo com o cursor, pode ser definido como ponto ideal para inserir um botão, por exemplo. Há outras fórmulas como os mapas de calor que indicam o scroll do mouse do visitante.

8. SEO

A otimização para mecanismos de buscas ou SEO — Search Engine Optimization — é uma estratégia que envolve a formatação de uma página web para que ele seja amigável para os mecanismos de buscas, em especial, para o algoritmo do Google.

É um fator que influencia na experiência do visitante, afinal, o Google quer que os usuários tenham uma boa experiência quando estão em seu buscador e coloca em destaque os sites que entregam essa boa experiência.

Sendo assim, podemos dizer que o algoritmo do Google influencia na tomada de decisão do administrador do site de uma maneira positiva, por “obrigar” o profissional a deixar o site agradável, com uma acessibilidade maior, mais ágil, amigável para dispositivos móveis, com uma boa organização das informações, conteúdo original e hierarquização.

Um dos critérios que o algoritmo do Google analisa é o engajamento, ou seja, o tempo em que o usuário fica em seu site. Se ele entrar, sair em poucos segundos e visitar outro, ficando nesse segundo por mais tempo, há uma indicação que o conteúdo desse site é melhor do que o seu. Isso significa que você, para ter um bom SEO, deverá criar um conteúdo mais relevante, otimizando a experiência do usuário.

Os mais variados fatores que podem deixar a sua página com o carregamento lento, também influenciam o ranqueamento do Google, pois os usuários, conectados 24 horas por dia com seus smartphones, darão preferência sempre para os sites mais rápidos. Quando você estrutura o seu site para que ele tenha um bom desempenho, colabora para a boa avaliação do google e, principalmente, para melhorar a experiência do visitante.

Como vimos, há uma série de fatores que podem contribuir para otimizar a experiência do usuário. A melhor opção será aquela que interromper os gargalos que o seu site apresenta. Por isso, utilize os dados a seu favor, com a utilização de pesquisas e testes direcionados.

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