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Tecnologia

Conheça o plano BC/DR e sua importância

Com as empresas mergulhando de vez na transformação digital, cada vez mais dependentes de seus ativos de TI e com funcionários trabalhando remotamente, a segurança cibernética se torna uma prioridade para as equipes de TI. Nesse cenário, é de suma importância que as empresas estejam preparadas para lidar com ataques cibernéticos e interrupções inesperadas, como os desastres naturais.

Como não há sistema 100% infalível, é importante que, no caso de uma interrupção, a equipe de TI seja capaz de recuperar rapidamente os dados essenciais, restaurar os sistemas de TI e retomar as operações. Um plano robusto de continuidade de negócios e recuperação de desastres (BC/DR) é a chave para ampliar a sua capacidade de se recuperar rapidamente e ter o menor impacto possível após um desastre.

Neste post, vamos entender o que é BC/DR e quais são os recursos mais utilizados para a recuperação de desastres. Confira!

O que é BC/DR e por que é importante para as empresas?

O BC/DR — Business Continuity and Disaster Recovery, ou Continuidade de Negócios e Recuperação de Desastres, em português — consiste em um conjunto de processos que visam a recuperação das atividades corporativas após um desastre. Entre esses desastres, estão englobados:

  • interrupções devido a falha de energia;
  • negligência de funcionários;
  • calamidades naturais;
  •  ataques cibernéticos;
  • falha de hardware.

Mais do que apenas fazer a recuperação do sistema, o plano BCDR garante que as empresas operem o mais próximo do normal possível, com perda mínima de dados e o mais rápido que puder — para não sofrer impactos externos.

Se no passado havia a impressão de que apenas grandes organizações empresariais precisavam de planos de BC/DR, hoje, com a transformação digital, o cenário é igualmente crítico para pequenas e médias empresas.

O Relatório de investigações de violação de dados da Verizon, de 2020, mostrou que “28% das violações de segurança envolveram vítimas de pequenas empresas”. Ter um plano de BC/DR adequado em vigor permite que as empresas minimizem o tempo de inatividade e o custo de uma interrupção.

Qual é a diferença entre continuidade de negócios e recuperação de desastres?

O BC — componente de continuidade de negócios de um plano BC/DR — lida com as pessoas, processos e recursos que são necessários antes, durante e depois de um incidente. O foco é minimizar a interrupção das operações e reduzir os custos, Nesse processo, são inclusos:

  • equipe — o primeiro e um dos componentes mais importantes de um plano de continuidade de negócios;
  • Business Impact Analysis (BIA) — uma análise robusta de todas as possíveis ameaças e os impactos que elas poderiam causar a empresa.
  • planejamento de recursos — identificação de recursos (sistemas de hardware, software, espaço de escritório alternativo e outros itens a serem usados ​​durante uma crise).

Já o DR — recuperação de desastres — é um subconjunto do planejamento de continuidade de negócios e envolve colocar os sistemas de TI em funcionamento após um desastre. Veja a seguir quais são os principais tipos.

Quais são os tipos de recuperação de desastres?

Agora que já entendemos o conceito e a importância do BC/DR e como é feito a estruturação da continuidade de negócios, vamos entender quais são os tipos mais tradicionais de implementação da recuperação de desastres. Acompanhe!

Backup

Um dos métodos mais tradicionais de recuperação de desastres e também o mais simples, o backup consiste na criação de uma cópia de segurança dos dados em outro servidor ou dispositivo.

Apesar de ser útil para a manutenção da integridade dos dados, esse modelo não consegue, sozinho, dar conta da continuidade dos negócios após o desastre, pois a infraestrutura de TI não é submetida a esse processo.

Cold site

Nesse modelo de recuperação de desastres, a empresa mantém uma configuração básica de uma infraestrutura em um segundo ambiente, para servir de local substituto, mantendo a produtividade dos funcionários, em caso de desastres naturais.

Apesar de contribuir para a manutenção das operações, esse modelo não tem uma maneira de proteger os dados, ou seja, precisa ser combinado com outro método, como, por exemplo, o backup.

Hot site

O Hot Site, além de manter uma configuração básica da infraestrutura, mantém as cópias dos dados atualizados, fazendo com essa estratégia seja mais cara do que o Cold Site — além de demandar mais tempo para a sua configuração. A grande vantagem desse modelo é justamente a diminuição drástica no tempo de inatividade.

DRaaS — Recuperação de desastres como Serviço

Na era da computação em nuvem é cada vez mais comum vermos a disponibilização de recursos computacionais, softwares e soluções como serviço. No DRaaS, por exemplo, quando a empresa contratante é atingida por algum desastre, o provedor migra o processamento para a sua infraestrutura de nuvem, permitindo que a empresa mantenha a sua produtividade, mesmo se os seus servidores estiverem indisponíveis.

Virtualização

A virtualização é uma maneira muito eficiente de se proteger de desastres físicos, afinal, toda a infraestrutura de TI fica resguardada em um ambiente virtual, mantido pelo provedor. Sendo assim, os funcionários poderão continuar trabalhando de qualquer local, podendo utilizar seus próprios computadores pessoais. Além disso, o uso da virtualização permite que a empresa acelere uma série de processos de recuperação e desastres contra vazamentos ou roubos de dados.

Cópias pontuais

Também chamadas de snapshots, esse modelo tem como ponto principal a cópia de todo o banco de dados em um determinado momento. Nesse cenário, os dados poderão ser restaurados nesse backup, somente se a cópia tiver sido armazenada em um ambiente virtual que não seja afetado pelo eventual desastre.

Recuperação instantânea

É um modelo parecido com as cópias pontuais, só que, em vez de fazer a cópia de um banco de dados, a recuperação instantânea cria um snapshot de uma VM completa.

Como vimos, a retomada do trabalho é um dos focos principais quando o assunto é recuperação de desastres. Isso envolve uma série de processos, que são definidos pelo plano BC/DR que a empresa adota. Para que tudo isso seja possível, é necessário que a organização conte com um servidor robusto, que seja disponibilizado por um provedor de qualidade.

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