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Segurança

6 riscos de não investir em cibersegurança

Cibersegurança, ou ciber security. é uma preocupação iminente no contexto da transformação digital, pois esse advento potencializou a digitalização de processos e a disseminação do uso de tecnologias e plataformas digitais, seja em nuvem, seja em ambientes legados. Infraestruturas altamente conectadas, equipamentos inteligentes e uma infinidade de dados armazenados tornaram-se alvos para os cibercriminosos, gerando ameaças à segurança e maiores desafios para o gerenciamento de riscos.

Entretanto, isso não inviabilizou o avanço e a operacionalização da tecnologia. Empresas digitalizadas, que optam pela cultura da inovação e adotam ferramentas digitais em seus processos, criam diferenciais, potencializam suas oportunidades de crescimento e superam o medo do comprometimento da cibersegurança em seus negócios.

Como disse o CEO da Cisco, John Chambers: “Existem apenas dois tipos de empresas: aquelas que foram hackeadas e aquelas que não sabem que o foram.” Logo, qualquer organização está suscetível às violações de segurança. Então, o que fazer? Adotar uma política de contingência, criar métodos seguros para a gestão da informação, implementar tecnologias para a mitigação de ameaças e, principalmente, fornecer treinamentos para o humanware, as pessoas que lidam diariamente com os dados e processos organizacionais.

Neste artigo, destacamos a importância do investimento em cibersegurança para que as empresas não se tornem potencialmente vulneráveis quanto às consequências que descrevemos a seguir. Vamos lá?

1. Consequências legais

As violações de cibersegurança têm consequências graves quanto à legislação, e cada país tem seus próprios regulamentos de conformidade. Entretanto, a aplicação de multas e sanções penais, às quais empresas que não investem na mitigação de suas vulnerabilidades estão sujeitas, acarretam prejuízos financeiros e inviabilizam o funcionamento do negócio permanentemente.

Isso porque as indenizações oneram o fluxo de caixa da empresa, principalmente se o vazamento ou roubo estiver relacionado aos dados sensíveis de terceiros — com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que passou a vigorar em 2020, instituições públicas e privadas precisaram se adequar para evitar as consequências judiciais e financeiras de uma falha de cibersegurança.

2. Perda financeira

Ainda em relação às perdas financeiras, as empresas que não investem em ciber security estão sujeitas à exigência de resgate, pagamento requerido pelos cibercriminosos em casos de sequestro de dados corporativos. Imagine parar todas as operações por horas, o que também significa um custo de oportunidade ao qual a sua empresa precisará se sujeitar? Isso significa não operar e não gerar rentabilidade.

Um incidente de grande repercussão também onera a empresa em longo prazo — os custos perduram por anos e inviabilizam o crescimento e o potencial de inovação do negócio — o que, para negócios sem estabilidade financeira, também significa o fim.

3. Perda de propriedade intelectual

A propriedade intelectual é um dos ativos mais valiosos de uma organização — representa a parcela mais significativa de sua capacidade de trabalho, um diferencial competitivo ou algo que torna a empresa pioneira em seu segmento. Esses ativos abrangem desde segredos comerciais até fórmulas secretas, insumos e produtos usados nos processos do negócio.

O roubo da propriedade intelectual compromete a participação no mercado e a recuperação se torna inviável — uma vez roubadas, é impossível controlar quem acessa, negocia, vende e se beneficia dessas informações privilegiadas.

4. Riscos físicos

Quando a maioria das pessoas pensa em cibersegurança, não imagina as consequências de uma intrusão para o mundo off-line. Um dos ataques mais conhecidos por esse potencial de destruição é o worm Stuxnet. Descoberto em 2010, o software malicioso foi criado para atingir o programa de desenvolvimento de armas nucleares iraniano.

Uma vez instalado, o Stuxnet se espalhou rapidamente pelas redes de usinas de enriquecimento nuclear, assumiu o controle do software das centrífugas usadas no processo de enriquecimento de urânio e causou repetidas falhas e a destruição de hardwares.

Outros ataques cibernéticos projetados para atingir infraestruturas físicas incluem o vírus Industroyer de 2016, que causou uma queda de energia na Ucrânia, e o worm Triton de 2017, que atacou os sistemas de instrumentos de segurança de instalações petroquímicas no Oriente Médio.

5. Alvo de novas intrusões

Quando uma empresa tem a sua infraestrutura invadida e seus dados roubados, ela tem mais chances de ser violada novamente, a menos que medidas mais efetivas de segurança sejam implementadas.

Além de atuar de forma reativa, os empreendimentos precisam ser mais ativos quando o assunto é cibersegurança: avaliar e proteger sistemas vulneráveis, criar métodos de segurança ​​e fornecer treinamento contínuo para o humanware.

Isso acontece porque os hackers se comunicam na deep web e compartilham informações sobre a empresa, o que a torna um alvo fácil para novos cibercriminosos. Como forma de proteção e partindo do pressuposto de que todas as organizações serão alvos de ataques em algum momento, é preciso aprender com os erros e fazer com que os riscos se transformem em potencialidades antes de se tornarem novas catástrofes cibernéticas.

Para isso, é necessário conhecer profundamente os processos, compreender como as vulnerabilidades podem afetá-los, desenvolver planos integrados de cibersegurança e aplicar o nível apropriado de proteção em toda a infraestrutura.

6. Perda de confiança no mercado

A perda de confiança do mercado é uma das formas mais significativas de prejuízo para um negócio, não somente em relação ao comprometimento da confiança com investidores, mas principalmente em relação aos clientes, que não estarão à vontade para se relacionar com uma marca que não provém o mínimo de segurança para os dados pessoais.

A confiança é um pilar difícil de construir, mas incrivelmente fácil de perder. No âmbito corporativo, essa perda leva ao comprometimento do relacionamento com os clientes e ao escrutínio público da marca e a uma vergonha junto aos concorrentes do negócio.

Manter requisitos mínimos para a cibersegurança é imprescindível para que a empresa esteja apta ao novo contexto da transformação digital e minimize a exposição aos riscos apresentados. Para isso, é preciso de uma cultura voltada à proteção de informações.

Gostou deste post? Agora que você sabe a importância e os motivos pelos quais deve cuidar da segurança da sua empresa, compartilhe este artigo em suas redes sociais e ajude outros negócios a fazer essa adaptação!