Prevalente, abrangente e capaz de atender aos requisitos de todo e qualquer tipo de negócio, o servidor Linux é, sem a menor sombra de dúvida, uma das melhores (para não dizer a melhor) opções no que se refere a desempenho e performance operacional.
Seja para administrar sistemas, redes ou serviços da internet, seja para gerenciar bancos de dados, não se o discute o fato de que ele proporcionará segurança, consistência e flexibilidade de trabalho.
O ponto a se destacar, nesse caso, é que, por ser um OS (Operating System) gratuito e de código aberto, o Linux é, para muitos, o candidato mais recomendado para a configuração dos servidores.
E foi pensando exatamente nisso que elaboramos este artigo. Aqui, você verá tudo o que precisa saber sobre um servidor Linux. Está pronto? Então vamos lá!
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Quais as vantagens de utilizar um servidor Linux?
A primeira observação a se fazer é que, por trás de cada distribuição de Linux (distros), há uma enorme comunidade de desenvolvedores que está constantemente verificando o código-fonte do sistema selecionado para assegurar que ele esteja livre de erros.
Isso, por si só, já é uma grande vantagem, porém, existem outras que merecem ser destacadas. As principais são:
Segurança
Começaremos pela segurança, fornecida em alto nível. Os sistemas de permissão de arquivos e acesso são versáteis, ajudando a evitar os ataques, as invasões e os vírus indesejados, com proteção de firewalls extremamente eficientes.
No geral, o conceito de repositórios, os processos de gerenciamento de pacotes e os seus recursos similares permitem que o Linux seja mais seguro do que os seus concorrentes.
Estabilidade
Quando configurado com precisão, o servidor Linux estará operando em um altíssimo grau de estabilidade, lidando com as exigências até a falha de hardware ou desligamento do sistema: não será necessário realizar reinicializações frequentes para a manutenção dos níveis de eficiência.
Para se ter uma ideia de quão estáveis são os servidores Linux, considere o fato de que os servidores web dos gigantes Google e Facebook são executados sobre esse sistema operacional. A maioria dos supercomputadores também está inclusa nisso.
Robustez
Apto para suportar pesadas cargas de trabalho (muito mais do que os sistemas da concorrência), a robustez operacional é outro benefício que você obterá ao optar por um servidor Linux.
Isso ocorre pela otimização sucessiva do seu código-fonte que mencionamos.
Flexibilidade
A flexibilidade é mais um ponto a ser salientado. Por ser uma solução Open Source, novos recursos, configurações e funcionalidades podem ser criados a qualquer momento, possibilitando que outros usuários os utilizem quando prontos.
Além dessas vantagens, lembre-se do que falamos no início do artigo: o Linux é um sistema operacional gratuito. O servidor que o emprega estará livre dos custos de licença.
Quais as diferenças entre um servidor Linux e Windows?
Agora que você já conhece as vantagens de um servidor Linux, deve estar se perguntando quais são as suas diferenças em relação a um servidor Windows, certo?
Pois bem, para isso, bastaria se basear nos seus benefícios. No entanto, para facilitar a comparação, pode-se considerar que um servidor Linux:
- é mais confiável;
- tem mais estabilidade;
- apresenta melhores níveis de segurança, não sendo tão vulnerável quanto o Windows.
Ademais, ele também proporciona maior liberdade no que corresponde à compatibilidade com hardwares. Nesse sentido, você não ficará “travado” a certos produtos, configurações ou protocolos. Simples assim.
Quais os principais distros Linux para servidores?
De forma clara e objetiva, os principais distros Linux para servidores são:
CentOS
De código aberto e oriunda do Red Hat, a distribuição CentOS oferece uma experiência de classe empresarial, em um ambiente seguro e estável. Ótima em mainframes, ela pode ser utilizada como uma área de trabalho direta.
Por prover a estabilidade e a funcionalidade do Red Hat Enterprise Linux (falaremos sobre ele adiante), sua usabilidade é excelente para o avançado sistema operacional de um servidor.
Ubuntu Server
Indiscutivelmente o mais conhecido, o Ubuntu Server e suas variantes estão entre as preferidas de boa parte dos usuários. Essa distribuição fornece duas versões: uma em movimento e outra chamada LTS.
Para os utilizadores mais iniciantes em sistemas operacionais de servidor, o Ubuntu é certamente uma boa escolha. Prova disso é sua popularidade, diretamente relacionada à sua facilidade de uso.
Debian
Embora tenha sido lançado em 1993, foi somente em 1996 que o Debian começou a ganhar espaço. De lá para cá, ele se tornou um dos melhores distros Linux para servidor.
Seguro e incrivelmente estável, cabe dizer que há diversas distribuições Linux baseadas em Debian, inclusive a Ubuntu Server.
Red Hat
Conforme prometido, falaremos um pouco do Red Hat Enterprise Linux (RHEL), considerado pela maioria dos usuários como o melhor sistema de suporte de classe: ele é de código aberto e está constantemente lançando novos recursos.
Por estar posicionado como um dos grandes players do mercado de distribuições Linux, o RHEL é parceiro de fornecedores líderes de hardwares, como HP, IBM e Dell. Isso quer dizer que ele tem o que há de mais avançado em termos de virtualização, apresentando estabilidade, confiabilidade e desempenho superior.
Entretanto, apesar de sua superioridade e de seu excelente suporte ao cliente, o Red Hat Enterprise Linux não é para novatos. O controle e as configurações podem parecer um tanto quanto dificultosos para quem ainda não está acostumado com a administração de uma solução desse “calibre”.
Como escolher o servidor Linux ideal?
A quantidade de distros assentados em Linux vem crescendo rapidamente nos últimos anos, o que aumenta a complexidade do processo de escolha do servidor.
Contudo, se você se mantiver nas distribuições acima descritas (CentOs, Ubuntu, Debian e Red Hat), não terá problemas para encontrar a que melhor se adapte ao seu negócio.
Para concluir, é interessante destacarmos que não é de se espantar que, com todas as vantagens do servidor Linux, é fácil compreender por que ele é utilizado por muitas das maiores organizações do mundo, incluindo governos.
De qualquer forma, esperamos que você tenha gostado deste artigo e que possa usar essas informações para fazer a sua escolha. Se sim, deixe seu comentário!
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