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Afinal, o que é nginx? Entenda tudo aqui!

Gerado a partir da necessidade de desenvolver uma solução capaz de suportar a crescente demanda de solicitações na internet, o Nginx foi criado em 2002 por um engenheiro de softwares chamado Igor Sysoev.

Entretanto, só no ano de 2004 ele foi lançado oficialmente como um servidor web. Desde então, o número de adeptos vem aumentando exponencialmente. Para se ter uma ideia, ele já possui cerca de 20% de todo o tráfego global, superando Google e Microsoft — considerando apenas os sites ativos.

Embora ainda esteja um pouco distante do líder Apache — que atende aproximadamente 45% do mercado — muitos acreditam que a sua liderança é uma questão de tempo!

Ficou interessado? Então confira abaixo as principais informações em relação ao Nginx.

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O que é o Nginx?

O modo de ler o nome é “engine-x” e, conforme já mencionamos, ele nada mais é do que um servidor web (HTTP e IMAP/POP3/Proxy). Tudo o que o bom e tradicional Apache faz, ele também fará, porém, muito mais rápido!

Em termos práticos, pode ser descrito como um software que processa as solicitações dos usuários da rede garantindo que a troca de informações seja efetuada.

Voltando a sua criação, o que de fato o fez nascer foi um problema que ficou conhecido como C10K: na época, quando a internet começou a se tornar mais ativa, os servidores web não eram capazes de processar 10 mil clientes ao mesmo tempo.

Foi dessa carência que ele surgiu, pensado e desenvolvido para suprir as exigências do mercado. Simples assim.

Como funciona?

Para solucionar o impasse do C10K, o Nginx adotou o método “Event-driven Architecture” (EDA), que é preparado para lidar com uma maior demanda de conexões se comparado ao modo convencional — como é o caso do Apache —, no qual o processamento é baseado em um único segmento para cada usuário.

No Nginx, todo o caminho operado pela conexão de rede é “non-blocking”. O ponto a destacar, aqui, é que além de ser mais eficiente, ele exige menos recursos: algumas interfaces de socket são bloqueadas em determinadas situações, enquanto outras retornam o resultado de imediato.

Tecnicamente falando, ele consome menos memória do que o Apache. Isso acontece devido aos seus diferentes conceitos. O Nginx é baseado no modelo “event-based server”; já o Apache, por sua vez, no “process-based server”.

Quais são as suas principais características?

De forma clara e objetiva, as principais características que o destacam como servidor notável são:

Configuração simplificada

Por utilizar blocos hierárquicos e possuir uma documentação API bastante meticulosa, não é nada difícil de entender o seu arquivo de configuração.

Velocidade

Diante da sua arquitetura orientada a eventos (EDA) e da utilização de sockets assíncronos, os processos não são espalhados quando requisitados. Isso possibilita um melhor uso da memória e CPU, suficiente para atender milhares de conexões.

Streaming

No Nginx não há imposição aos módulos adicionais, pois ele conta com um suporte nativo para streaming: conteúdo MP4 e FLV.

Configuração de hosts virtuais

Outra particularidade que vale destacar é a configuração de hosts virtuais, que poderá ser realizada diretamente em seu arquivo “nginx.conf”.

Mesmo que isso reduza a sua flexibilidade quando comparado ao Apache com relação ao “.htaccess”, esse fator assegura uma melhor performance no que se refere ao processamento da requisição.

Quais são as vantagens do Nginx?

Sem sombra de dúvida, um dos aspectos que mais influencia o ganho de mercado e de credibilidade do Nginx são as suas vantagens. Apesar de já termos citado algumas delas aqui, mostraremos todos os benefícios em utilizá-lo. São eles:

  • aumento no desempenho das conexões;
  • menor consumo de recursos;
  • escalabilidade;
  • facilmente customizável;
  • adequação às páginas estáticas;
  • suporte FASTCGI (php);
  • melhores níveis de segurança;
  • documentação disponível;
  • código aberto;
  • ganho de performance nas requisições simultâneas;
  • ​load balance;
  • streaming de FLV e MP4;
  • proxy reverso com cache;
  • gratuito.​

Quais as diferenças entre Nginx e Apache?

Que os dois são servidores web você já sabe, assim como também já viu que o Nginx opera no “even-based” e o Apache no “process-based”. No entanto, ainda existem outras disparidades entre eles.

É interessante conhecer as diferenças, porque elas precisam ser levadas em consideração nas tomadas de decisão, nas manutenções e nos desenvolvimentos.

A primeira observação a se fazer quanto a isso é que a configuração do Apache é descentralizada, dispersa em diversos diretórios de aplicação por meio do “.htaccess” — um arquivo oculto. Já o Nginx centraliza a sua configuração em um único arquivo (nginx.conf), logo, não interpretando o “.htaccess”.

O mecanismo de módulo também tem as suas distinções:

  • Apache: módulos carregados em tempo de execução;
  • Nginx: módulos carregados dinamicamente.

Nesse contexto, muitos se perguntam qual é o melhor. Embora ainda existam os “evangelizadores” do Apache — o que é totalmente compreensível — não se pode mais negar que o Nginx apresenta os melhores números.

De acordo com a Netcraft, ele obteve uma performance 2,5 vezes mais rápida do que o Apache no que corresponde aos sites estáticos; isso é resultado de um teste que envolveu 1.000 conexões simultâneas.

Para finalizar, não poderíamos deixar de dizer que a evolução do Nginx é constante, e isso ocorre por ele ser um software de código aberto.

Nos últimos anos, esse foi o servidor web que esteve na vanguarda do mercado, contribuindo significativamente para o desenvolvimento da internet moderna: foi ele quem deu suporte para o HTTP/2, ajudando a pavimentar o seu caminho.

À medida que as aplicações continuam a evoluir, novos recursos serão adicionados ao Nginx para que ele consiga suportar as novas exigências. Certamente, ao utilizá-lo, você estará um passo à frente no que diz respeito à performance na internet. 

Contudo, isso não significa que você deve largar tudo e sair correndo até ele. Se os seus sites estão despenhando bem com o Apache, por exemplo, essa preocupação não precisa (e nem deve) ser prioritária.

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