Recentemente o Portal Computerworld divulgou uma pesquisa, realizada pela Deloitte, sobre as prioridades tecnológicas para o Brasil no próximo ano e foi constatado que os gestores brasileiros ainda precisam percorrer um longo caminho para alcançarem a transformação digital.
Mais de 700 empresas, de diferentes portes e segmentos e de todas as regiões do país, participaram do estudo, representando ¼ do PIB brasileiro no acumulado de 12 meses a partir de setembro deste ano.
Os participantes escolheram três prioridades tech que suas empresas terão em 2017 e, sabe qual ficou em primeiro lugar? A prática de Analytics, com 36%, seguida de IoT – Internet das Coisas, com 29% e, Segurança Cibernética em terceiro lugar, com 22%.
Os pesquisadores ficaram surpresos com os resultados, principalmente com relação à cibersegurança. Essa deveria ser uma das preocupações mais constantes, tendo em vista os crescimentos constantes dos ativos sociais.
Outros fatores também chamaram a atenção dos estudiosos: temas importantes como Indústria 4.0, em que a manufatura é integrada à tecnologias disruptivas, unindo sistemas, máquinas e pessoas; Blockchain – um sistema de registros que garante a segurança das operações financeiras sem precisar de uma autoridade central – e, tecnologias exponenciais ainda são termos pouco conhecidos pelos brasileiros.
Já tecnologias como Impressão 3D, Internet das Coisas, Bitcoins, Realidade Virtual Aumentada, Analytics, cibersegurança também caíram nas categorias pouco ou moderadamente conhecidas.
Diante dos dados percebe-se que mesmo que a tecnologia seja um assunto em alta e que muitos falem sobre sua importância e em como ela está intrínseca à evolução, ainda não estamos preparados para evoluções que possam acontecer. E, o pior, além de não estarmos preparados, também estamos desinformados. Esses temas precisam ser inseridos na pauta das companhias, para que possamos evoluir mais e mais.
No artigo da Computerworld, o sócio da Deloitte ressaltou que é importante que as empresas conheçam melhor para poderem investir nessas tecnologias e processos e citou o Blockchain como um exemplo de tecnologia que não ficará atrelada à área financeira apenas, já que seu conceito pode ser usado para acompanhar recursos que se movam por meio de uma cadeia de suprimento ou qualquer outra coisa que represente valores, registros e documentos, agilizando o compartilhamento de informações.
Os desafios para 2017 serão muitos e grandes, será que as empresas conseguirão conhecer melhor todas essas tecnologias até final do próximo ano? Façam suas apostas!